Madonna visita a Casa do Saber em São Paulo

novembro 13, 2009

Especula-se que a cantora pretende abrir uma ONG no País em parceria com milionários brasileiros

Lucas Nobile, Luana Rossi, Irany Tereza, Márcia Vieira, Roberta Pennafort, Bernardo Moura e Manuela Bowles, especial para o Estado

 –    Foto: José Luis da Conceição/AE

 RIO/SÃO PAULO – Madonna deixou o Hotel Fasano por volta das 19 horas, onde chegou às 15h15, após visitar a Casa do Saber, na rua Dr. Mário Ferraz, zona sul de São Paulo, seu primeiro ponto de parada na cidade. A cantora deixou a filial do hotel em Ipanema, no Rio, no início da tarde e seguiu para o Aeroporto Santos Dumont, de onde veio para a capital paulista. Aqui, a diva se locomoveu  com três carros Mercedes de cor prata. Na Casa do Saber, cerca de 200 pessoas esperavam por uma chance de ver a cantora de perto. Lá funciona uma livraria e salas de aulas para cursos na área de letras e filosofia. Na porta, um bilhete informando ao público que a Casa do Saber só seria aberta, excepcionalmente, às 16h30.

Lá, Madonna participou de um evento da entidade Spirituality For Kids (SFK). Fundada em 2001 nos Estados Unidos por Karen Berg, a ONG já está presente em 9 países, incluindo o Brasil. Em São Paulo, fica na Vila Madalena, e funciona há pouco mais de seis meses. O objetivo da SFK é passar valores a jovens carentes a partir dos conceitos da cabala, a principal corrente da mística judaica, seguida pela cantora.

 

Veja imagens feitas pelo repórter Felipe Branco Cruz, do Jornal da Tarde

 Madonna participou durante uma hora de atividades em grupo com adolescentes em situações de risco, de 15 a 21 anos, da região de Araçoiaba da Serra, interior de São Paulo. Chegou lá por volta das 14 horas. Mas o esquema de segurança já estava acertado desde o dia anterior.  

A expectativa era sobre um possível encontro de Madonna com a primeira-dama Marisa Letícia e visitasse a sede do na sede do Kabbalah Centre, na Alameda Itú, nos Jardins.  Cerca de 50 fãs, todos muito jovens, aguardavam a chegada da cantora diante do Kabbalah Centre,  por volta das 17 horas. O repórter Lucas Nobile conversou com um deles, Michel Brandão, morador da zona leste, que desde as 8 horas da manhã espera pela chance de ver Madonna, assim que soube pelo site brasileiro da estrela pop que ela assistiria ali a uma palestra do rabino Michael Berg. O número de fãs na porta do centro foi crescendo com o passar do tempo e alguns, impacientes, seguiram até o Hotel Fasano, na rua Vittorio Fasano, Jardins, na tentativa de ver a cantora, acompanharam sua saída do local, e voltaram para o Kabbalah Centre alguns aos prantos.

 

Fã choram ao esperar por Madonna, em rente ao Kbbalah Centre, na Alameda Itú, Jardins. Foto: Evelson de Freitas/AE

Apesar do mistério que cerca a visita da cantora ao País, comenta-se que ela pretende implantar aqui uma ONG equivalente à que montou no Malauí, e teria mandado um e-mail para o grupo de seguidores da cabala ao qual pertence expressando sua intenção de doar o dobro do valor que obtiver junto aos milionários brasileiros.

Madonna volta ao Rio ainda nesta quinta, pois será a estrela do jantar oferecido pelo empresário Eike Batista na sua casa no Jardim Botânico. O empresário confirmou ao Estado que receberá a popstar na noite de amanhã para um jantar em sua casa, no Jardim Botânico. Além do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e do prefeito, Eduardo Paes (PMDB), ele convidou também o apresentador Luciano Hulk.

Eike Batista disse que se a intenção de Madonna for estender ao Brasil os benefícios de sua ONG Spirituality/Success for Kids, ela terá um parceiro certo. Segundo ele, “se as obras assistenciais forem para o Brasil, ótimo. Acho que a Madonna tem força suficiente para isso. Se for uma coisa bem bolada, bem concebida, com sustentabilidade, vou olhar com muito carinho”, disse o empresário apontado pela revista Forbes como o brasileiro mais rico.

Crianças do morro

Ontem, em seu terceiro dia no Rio, Madonna fez a alegria de 40 crianças do Morro dos Cabritos, favela que fica entre Botafogo e Copacabana, na zona sul. Os meninos e meninas, com idades de 8 a 10 anos, toda terça-feira têm aula na favela com um professor de espiritualidade da ONG Spirituality/Success for Kids, mantida pela rainha do pop. Eles foram levados ao Hotel Fasano, na praia de Ipanema, para se encontrar com a estrela.

Madonna assistiu à aula toda sem interferir. O professor é ligado à Cabala, filosofia da qual é seguidora. Por meio de exercícios com desenho e pintura, ele discutiu com as crianças sentimentos como raiva, ódio, amor e tristeza. Madonna quis saber se as aulas ajudavam a tornar suas vidas mais felizes. “Sim”, berraram em coro.

 

Madonna sorri na saída do restaurante Yume, no Jardim Botânico. Foto: Marcos Arcoverde/AE

No fim, Madonna pediu que dançassem para ela. As crianças queriam funk, mas não foram atendidas. Não por censura, mas porque ninguém no sofisticado bar Londra, onde foi realizada a aula, tinha CD do ritmo. O jeito foi dançar ao som de música pop. Madonna não dançou – apenas incentivou as crianças. A turma deixou o hotel por volta das 18h30. A cantora fez um pedido aos meninos: que não falassem palavrões. Todo mundo obedeceu.

À noite, a cantora foi a um restaurante japonês com o namorado, Jesus Luz, e pelo menos outras quatro pessoas. O restaurante foi fechado.

Assim como a maioria das celebridades, Madonna exigiu, em contrato com o Fasano, que nada do que ela faz no hotel pode ser divulgado. Hóspedes comentam que até o acesso ao sétimo andar, ocupado pela cantora e sua comitiva, é proibido aos outros ocupantes do hotel.

Fonte: O ESTADO DE SÃ PAULO

Ritchie Blackmore: “me entedio e distraio muito facilmente”

novembro 10, 2009

Traduzido por Angélica Souza | Em 09/11/09 | Fonte: Fender.com ritchiebl

A Fender.com recentemente conduziu uma entrevista com o lendário guitarrista Ritchie Blackmore (DEEP PURPLE, RAINBOW, BLACKMORE’S NIGHT).

Seguem abaixo alguns trechos da conversa.

Fender.com: Como membro fundador do Deep Purple e do RAINBOW, é muito interessante que você também tenha se tornado bem-sucedido em um gênero totalmente diferente. Quando você sentiu pela primeira vez uma inclinação pela música com inspiração renascentista?

Ritchie Blackmore: “Eu senti uma inclinação pela música renascentista desde que ouvi a canção ‘Greensleeves’, quando tinha 11 anos. Depois novamente em 1972, quando ouvi David Munrow & Early Music Consort of London. Sempre ouvia esta música em casa ou nos hotéis na estrada. Era fascinado pelo som das flautas daquela época”.

Fender.com: “Secret Voyage” foi descrito como um álbum que leva seus ouvintes a uma “busca musical – uma viagem através do tempo e espaço”. O single “Locked Within the Crystal Ball” faz isto com uma tradicional melodia escrita pelo Rei Alfonso X de Castela servindo como semente para seu arranjo e composição final. Candice chamou isso de “Blackmor-izador”. Você pode descrever este processo criativo com mais detalhes?

Ritchie Blackmore: “Isto apenas desenvolve-se naturalmente. O trabalho fica muito mais fácil quando você já tem uma melodia que existe para trabalhar. Às vezes funciona adicionando instrumentos modernos. Às vezes não. Acho que deu certo em ‘Crystal Ball'”.

Fender.com: Você também revisitou um clássico do Rainbow, “Rainbow Eyes”, neste álbum. Ela ficou conhecida como uma das mais leves canções do Rainbow, descrita como algo celeste. Ela se encaixou bem como uma canção do BLACKMORE’S NIGHT, e como você determinou o novo arranjo?

Ritchie Blackmore: “Qualquer coisa melódica serve para ser incluída nesta banda. Originalmente ela era muito acústica e desta vez acrescentamos a guitarra elétrica para dar uma dimensão diferente”.

Fender.com: Sua introdução de guitarra para “Smoke on the Water”, do Deep Purple, é largamente considerada um dos mais famosos riffs do rock’n’roll. A letra da música foi inspirada pelas experiências que a banda teve quando um incêndio atingiu o Cassino de Montreux em Montreux, na Suíça, mas como surgiu este famoso riff?

Ritchie Blackmore: “Ian Paice (baterista do DEEP PURPLE) e eu sempre costumávamos tocar juntos, somente nós dois. Foi um riff natural para tocar na hora. Foi a primeira coisa que veio a minha cabeça durante aquela sessão”.

Fender.com: É dito que você nunca toca o mesmo setlist quando viaja ou toca a mesma canção da mesma forma duas vezes. É este estilo improvisacional um desejo de ser único, uma contínua busca pelo perfeccionismo, ou você apenas fica entediado facilmente ao ser repetitivo?

Ritchie Blackmore: “A última opção. Fico muito entediado e distraído facilmente. Nunca consigo lembrar partes, linhas, qualquer coisa do conjunto. Nunca poderia ser um ator”.

Fender.com: É verdade que quando seu pai lhe comprou sua primeira guitarra aos 11 anos era na condição de que alguém lhe ensinaria corretamente a tocar senão ele esmagaria sua cabeça com ela?

Ritchie Blackmore: “Sim, é verdade. Ele realmente disse isso. Acho que ele estava pensando que eu novamente ficaria entediado facilmente e pensou que fosse uma fase passageira – que eu não continuaria tocando o instrumento. Inicialmente eu queria ser trompetista, mas o instrumento era muito caro. Depois, um baterista, mas elas eram muito caras. Então meu pai me comprou uma guitarra. Era mais barata. Eu queria ser Eddie Calvert; ele era trompetista, quando eu tinha 8 anos”.

Fender.com: Você poderia falar sobre sua evolução como guitarrista, das primeiras lições clássicas ao Deep Purple e sobre o baixista e produtor do RAINBOW, Roger Glover, ter lhe ajudado a reconhecer que, embora tocar com velocidade pode parecer vistoso, diminuir a marcha e segurar uma nota é também uma verdadeira arte?

Ritchie Blackmore: “Percebi que quando comecei a tocar guitarra queria ser muito rápido. Depois percebi, quando este efeito diminuiu, que tocar mais devagar e com mais sentimento e emoção era muito mais difícil. Levou alguns anos para me acostumar a tocar lentamente. Agora eu acho mais difícil tocar rápido”. Para ler a entrevista completa (em inglês), acesse este link. Fonte desta matéria (em inglês): Fender.com

Postado no Whiplash

Seguranças agridem fotógrafos e público no Planeta Terra

novembro 9, 2009

Imprensa e público foram agredidos no show de Iggy Pop; câmeras de fotógrafos foram quebradas

Lauro Lisboa Garcia, de O Estado de S. Paulo

 – Renato Luiz Ferreira, fotógrafo de O Estado, caiu após agressão de segurança. Foto: Thiago Queiroz/AE

 SÃO PAULO – A truculência dos seguranças do festival Planeta Terra, realizado neste sábado no Playcenter, provocou estragos em equipamentos de fotógrafos e deixaram várias pessoas feridas durante o show do cantor Iggy Pop e sua banda The Stooges, principal atração do evento. A certa altura do show, Iggy convocou parte do público a subir ao palco. Os fãs mais próximos começaram a ser agredidos já quando pulavam a grade que dava para o fosso na frente do palco. Chovia naquele momento, por volta de 0h20.

 Os truculentos seguranças não só agiram com violência contra o público como tentaram impedir que os fotógrafos registragem imagens de sua ação violenta. Os dois fotógrafos do Estado que trabalhavam na cobertura do evento – Renato Luiz Ferreira e Tiago Queiroz – sofreram agressões. Com a camiseta rasgada e um galo na nuca, Ferreira contou que tomou uma “gravata” tão forte de um dos seguranças que chegou a perder os sentidos. “Quando falei que era fotógrafo e estava trabalhando para o Estadão, ele me disse que eu não era nada disso e arrancou o crachá do meu pescoço, me dando uma gravata em seguida. Caí no chão, desmaiado. Foi o Supla quem me socorreu”, disse Ferreira, que conseguiu registrar imagens de agressões a outras pessoas.

Queiroz, que, como o colega, foi imobilizado com uma “gravata” de um dos seguranças, conseguiu fotografar Ferreira caído, mas, temendo por sua integridade física, saiu logo do local. “Vi inúmeras pessoas serem agredidas”, contou Queiroz, que teve um pequeno corte na canela, consequência de um chute que tomou de um dos seguranças. Depois de passar pelo ambulatório médico, ambos iriam registrar boletins de ocorrência.

Ferreira teve sua teleobjetiva Canon 70-200mm amassada. Outro fotógrafo, Sérgio Alberti, do Diário do Grande ABC teve a lente de sua objetiva do mesmo modelo quebrada. “Pelo menos três seguranças estavam agredindo os fotógrafos”, narrou Alberti. “Tinha um de camiseta azul que pedia para os outros não baterem. Um cara cabeludo que pulou a grade apanhou bastante.”

 

 Fotógrafo do Diário do Grande ABC é agredido. Foto: Thiago Queiroz/AE

 Segundos os fotógrafos, alguns seguranças entraram na frente das câmeras que transmitiam imagens para os telões para impedir que as cenas de agressões fossem mostradas, mas a pancadaria, tanto no palco, que ficou tomado de fãs de Iggy, como na plateia, era visível de longe. “Tinha uns moleques apanhando com cabos de aço”, disse Ferreira. “Os seguranças já estavam agressivos com o público antes de Iggy Pop chamar o pessoal pro palco”, emendou Alberti.

 Horácio Brandão, assessor de imprensa do evento, disse que a organização reconheceu que os seguranças não agiram corretamente e as responsabilidades seriam apuradas. Brandão também garantiu que os fotógrafos seriam indenizados para compensar o prejuízo com a perda dos equipamentos.

 

 O cantor Iggy Pop convidou o público a subir no palco. Foto: Thiago Queiroz/AE

 O segurança que fez Ferreira desmaiado, segundo os fotógrafos, foi retirado do evento. Até as 2h30 da madrugada ninguém o tinha identificado. Brandão assegurou que os responsáveis pela organização dariam uma entrevista coletiva para dar satisfações sobre o ocorrido e identificar os agressores. O nome da empresa responsável pela segurança também não foi revelado até então.

 Às 2h42, a assessoria de imprensa do festival divulgou a seguinte nota: “Sobre o episódio ocorrido durante o show da banda Iggy Pop & The Stooges – em virtude da invasão do palco -, a organização do evento informa que a empresa de segurança Homens de Preto assume a responsabilidade e ressarcirá eventuais danos.”

 “A empresa de segurança se coloca à disposição para auxiliar na identificação dos possíveis responsáveis e acompanhar junto às autoridades competentes”, prossegue a nota. Assinado: “Organização do evento Planeta Terra, BFerraz Full Promotion”.

 

Fãs no palco durante o show de Iggy Pop. Foto: Tiago Queiroz/AE

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO

Primeiro álbum solo de Nicole Scherzinger sai em novembro

novembro 9, 2009

Nicole Scherzinger, cantora do grupo Pussycat Dolls, prepara o lançamento de seu primeiro álbum solo. O disco recebeu o título de “Her Name is Nicole” e está programado para chegar às lojas dos Estados Unidos no dia 20 de novembro. Antes disso, no início do mês, o álbum já deve estar disponível em alguns países europeus. “Her Name is Nicole” traz 12 faixas e contou com a produção de nomes importantes do cenário Hip Hop / R&B da atualidade como Akon, Kanye West, Macy Gray, Ne-Yo, Pharrell, Polow Da Don, Sean Garrett, Timbaland e Will.i.am.

O ‘single’ da faixa “Baby Love” está programado para ser lançado no dia 05 de novembro. O videoclipe dessa música, que conta com a participação de Will.i.am, do Black Eyed Peas, já pode ser visto em vários sites da internet. As músicas que compõem o álbum “Her Name is Nicole” são:

01. Baby Love
02. Happily Never After
03. Just Say Yes
04. I Blow
05. I M.I.S.S You
06. Physical
07. Power’s Out
08. Puakenikeni
09. Save Me
10. Super Villain
11. Whatever U Like

Com palavrões e letras em português, Faith No More é destaque no Maquinária

novembro 9, 2009

Lígia Nogueira Do G1, em São Paulo

Foto: Daigo Oliva / G1 Foto: Daigo Oliva / G1

Mike Patton se apresenta em São Paulo à frente do Faith No More. (Foto: Daigo Oliva / G1)

Quando Mike Patton surgiu no palco do Maquinária, na noite de sábado (7), vestindo terno vermelho e segurando um guarda-chuva ao som da balada “Reunited”, sucesso do R’n’B na década de 70, ficou claro que a primeira noite do festival na Chácara do Jockey, em São Paulo, seria do Faith No More. A banda norte-americana não tocava no Brasil desde 1995, e em seu retorno ao país com a turnê “The Second Coming” trouxe a um público de aproximadamente 24 mil pessoas músicas de diversas épocas, incluindo clássicos como “Last cup of sorrow”, “Epic” e “Midlife crisis”.

 

Veja fotos do primeiro dia do festival Maquinária

Com os cabelos penteados para trás, no melhor estilo cafajeste, Patton mostrou todo o seu alcance vocal ao longo de pouco menos de duas horas de apresentação, com direito a agudos, grunhidos, “tosse” e gritos com o microfone entre os dentes – mas sem deixar de lado o vozeirão de tenor em diversos bons momentos. Presença garantida no repertório do grupo, as versões foram além de “Reunited” e da balada “Easy”, do Commodores. No segundo bis, Mike Patton evocou Burt Bacharach com “This guy’s in love with you”. “Digging the grave” encerrou o show com o peso merecido, na esteira de outras pedradas, a exemplo de “We care a lot”, “Be agressive”e “Out of nowhere”. 

 Amparado pelos músicos Mike Bordin (bateria), Roddy Bottum (teclados), Billy Gould (baixo) e Jon Hudson (guitarra), o vocalista soltou a voz e o verbo em (quase sempre) bom português. Conversando com a plateia frequentemente, Patton comentou sobre a chuva que insistia em cair durante a apresentação do FNM, agradeceu diversas vezes e avisou, perto do final, que depois todos iriam para casa: “Estamos velhos”.

O toque irônico e meio fanfarrão ficou por conta do encerramento da primeira parte. Após uma versão épica de “Carruagens de fogo”, a banda emendou a climática “Stripsearch”. A canção terminou com uma saraivada de palavrões, enquanto o vocalista passava o microfone para os fãs mais próximos da grade na pista vip, para que o ajudassem com as palavras de baixo calão, enquanto exibia um distintivo de policial aos seguranças.

Na passagem do Faith No More pela capital paulista também não faltaram homenagens ao Brasil. Além da já clássica parte em que o grupo exibe a bandeira verde e amarela, Mike Patton cantou a faixa “Caralho voador”, em ritmo de bossa, e apresentou “Evidence” em português – canção que foi dedicada por ele ao personagem Zé do Caixão. 

 Fonte: G1

Iggy Pop faz show visceral em festival de São Paulo

novembro 9, 2009

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Marco Tomazzoni

 Planeta Terra também teve Sonic Youth, Ting Tings e os brasileiros do Copacabana Club como destaques

O festival Planeta Terra inaugurou com excelência, neste sábado (07), o Playcenter como novo espaço para shows em São Paulo. Recebendo com folga 16 mil pessoas, o local mostrou ser uma boa opção para a agenda da cidade, com uma infra-estrutura que prevê até o uso dos brinquedos do parque de diversões pelos frequentadores. Mais do que isso, abrigou apresentações memoráveis de Iggy & the Stooges, Sonic Youth, Ting Tings e os brasileiros do Copacabana Club, os destaques dos dois palcos do evento.

Diante de um público diminuto, o Macaco Bong estreou o palco principal com o volume como aliado: as caixas altas demais não deixavam ninguém indiferente ao som do trio cuiabano. Solto, o grupo passeou pelo repertório de seu primeiro disco, Artista Igual Pedreiro, rock instrumental que, no palco, combina peso com virtuose e estripulias musicais – o guitarrista Bruno Kayapy adora tocar com a guitarra no chão. Uma janela importante para uma banda que ainda precisa crescer muito.
 
Crescimento foi o que aconteceu com o coletivo Móveis Coloniais de Acaju. O octeto brasiliense abraçou o pop rock no segundo álbum, Complete, e produziu uma porrada de hits radiofônicos em potencial. O show começou com a música que mais se aproxima disso, “O Tempo”, e o público a partir daí passou a se comportar como um velho conhecido. Bastava o vocalista André Gonzáles levantar o braço para a turma do burburinho imitá-lo sem titubear.
 

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No fim da tarde, o grupo Móveis Coloniais de Acaju, de Brasília, botou público para dançar no festival

A coreografia, aliás, é ingrediente importante ao vivo – bem ensaiado, o trompetista toca com o pé, enquanto as teclas do saxofone são apertadas por um com o fôlego de outro. Brincadeira que ajuda ainda mais a ganhar a simpatia do público, condicionado desde o início, mesmo com o sol forte, a se jogar no carnaval fora de época no qual o Móveis é especialista. “Falso Retrato”, “Cheia de Manha” e a arrasa-quarteirão “Sem Palavras” atraíram ao palco as pessoas que chegavam ao Playcenter, e as outras que já estavam lá comemoravam com pulos e dedos para cima.
 
Para fechar a apresentação, “Copacabana”. Apesar do nome, o que se viu foi uma espécie de festa cigana: os sopros foram para o meio do público e formaram uma roda para tocar um som festivo como o dos Balcãs. Os fãs deliraram. Pode não ter sido a roda de tamanho recorde como o grupo queria, mas encaminhou o show para um final emblemático. Quem não conhecia o Móveis certamente não vai esquecer.

Mais do mesmo

O mesmo não se pode dizer do Maxïmo Park. Representante do novo rock britânico, o quinteto fez barulho com o álbum de estreia, A Certain Trigger (2005) e, embora tenha seguido pelo mesmo caminho com Our Earthly Pleasures (2007), lançou este ano o insípido Quicken the Heart. A participação no festival não melhorou muito essa impressão e a banda passou quase batida pelo palco principal.
 
O vocalista Paul Smith se esforçou. De chapéu, como sempre, deu chutes no ar, dançou, brincou com o pedestal do microfone e fez o dever de casa, decorando algumas palavras em português: além do tradicional “obrigado”, arriscou a frase “esta é a nossa primeira vez no Brasil”. Músicas como “Russian Literature” e “Apply Some Pressure” foram comemoradas pelos fãs no gargarejo, mas o resto da plateia, bem maior do que no início da tarde, não se empolgou muito.
 
Isso porque o Maxïmo Park faz um som dançante e a luz do dia – e o palco gigantesco – não ajudavam muito a criar o clima de balada necessário para engolir o repertório com maior facilidade. A balada “Acrobat”, então, inspirada em U2 e com ecos no vocal, só aumentou os bocejos. A coisa começou a mudar quando Smith anunciou: “temos um bom catálogo de músicas pop, mas essa é um rock”. A intenção era tocar “Our Velocity”, um dos melhores singles do grupo, mas um problema no teclado fez com que ela viesse só duas faixas depois.

“Going Missing”, do primeiro disco, veio na sequência e foi de longe o momento mais iluminado do show. Era a prova de que é no seu “catálogo rock” que o Maxïmo Park dá sinais de vida, e eles sabem disso, pois foi com “Girls Who Play Guitars”, outro belo exemplo dessa coleção, que fecharam a noite. Mas foi muito pouco. Taí uma banda que, se não mudar de rumo, vai entrar para o time dos fadados ao ostracismo.

Sucessos em noite ruim

O Primal Scream também vive um momento delicado. Seu nono disco, Beautiful Future, do ano passado, é, segundo o próprio grupo, seu trabalho mais pop, mas foi um fracasso de vendas e crítica. Restou ao grupo escocês usar a turnê para apresentar um “greatest hits” da carreira e, a princípio, a tática não tinha como dar errado. Não foi bem assim.

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O vocalista do Primal Scream, Bobby Gillespie, comandou a banda em noite pouco inspirada

Intocado pelo tempo, com o mesmo rosto e cabelo que mostrou há cinco anos, em sua última passagem pelo Brasil, o vocalista Bobby Gillespie abriu os trabalhos com “Can’t Go Back”, uma das poucas faixas que se salva de Beautiful Future. A batida hipnotizante e ensurdecedora de “Miss Lucifer” apareceu em seguida e deu a entender que a noite prometia – em uma música, o Primal Scream fez mais do que Maxïmo Park em seu show inteiro.

Gillespie, porém, não estava em um dia bom, nem o resto da banda. Apáticos, o espírito era de quem estava ali só para cumprir tabela. O sinal veio claro em “Exterminator”, do celebrado disco XTRMNTR (2000). O grupo tentou tocar uma vez e parou pela metade. Na segunda, foi um pouco mais longe, mas desistiu novamente. O lendário baixista Mani murmurou “fucking” alguma coisa no microfone. Desagradável.

Mais para frente, os hits “Movin’ on Up” – sucesso de Screamadelica (1991) – e “Rocks” – deliciosa, puro Rolling Stones – melhoraram um pouco as coisas, tanto que o público reagiu como deveria, ruidosamente. Com menos de uma hora no palco, a quase punk “Skull X” marcou a despedida do Primal Scream do festival. O grupo saiu de cena sem dizer palavra ou olhar para trás.

Mestres do barulho

Nome fundamental do rock alternativo norte-americano e campeão de camisetas vistas pelo festival, o Sonic Youth já tem quase três décadas de estrada, impressos nos cabelos brancos e rugas de seus integrantes. Isso só ajuda a respeitar essa entidade, que fez o melhor show do Planeta Terra e um dos destaques do ano em São Paulo.

Um dos casais mais bem sucedidos e longevos do rock mundial, a baixista Kim Gordon e o guitarrista Thurston Moore fazem, ao lado de Lee Ranaldo, Steven Shelley e Mark Ibold (ex-Pavement), barulho como poucos. E se esse barulho sair, então, do repertório de The Eternal, o álbum que a banda lançou este ano, melhor ainda.

O disco dominou a apresentação, que teve um diferencial importante. Com a entrada de Ibold no grupo, Kim passa a maior parte do tempo tocando guitarra. São três delas, portanto, para cimentar uma massa sonora difícil de competir com qualquer outra ao vivo. Nem a chuva que começou a cair e continuou sem trégua diminuiu essa impressão.

Vestindo um microvestido prateado e luvas na mesma cor, Gordon não aparenta nem de longe seus 56 anos de idade. Com o cabelo sempre caindo nos olhos, ela brilhou no palco, seja dando gritos guturais em “Calming the Snake” ou gemendo em “Anti-Orgasm”, dois belos momentos da noite.

Do álbum Daydream Nation (1988), um dos pontos altos da carreira do Sonic Youth, apareceram “Hey Joni” e “Cross the Breeze”. Aqui, a bateria primal de Shelley deixou as faixas com um peso absurdo, que não faria feio ao Slayer. A impressão que se tem é a de cinco amigos tocando na garagem de casa, felizes, sem se importar com mais nada. Uma entrega bonita de se ver.

A explosiva “Death Valley 69” fechou a noite com Thurston, Kim e Ranaldo nos vocais e todo mundo jogando seus instrumentos no chão no final para brincar com a distorção e ruídos que isso ia provocar. “Obrigado pela noite adorável”, agradeceu Thurston. Obrigado a você.

Invasão do palco

Principal atração da noite, Iggy Pop veio liderando os Stooges com a missão de tocar Raw Power (1973), o terceiro e mais agressivo disco do grupo. Como de costume, Iggy estava sem camisa, cabelos louros compridos e completamente fora de si. “Raw Power” abriu o show, “Kill City” veio na sequência, mas foi com “Search and Destroy” que o mundo veio abaixo: rodas de pogo se espalharam feito fogo, o público cantou e pulou muito. Sublime.

Iggy é a prova viva de que não se fazem mais performers como na década de 1970. Aos 62 anos, ele continua naquela forma espantosa que lhe permite rebolar como uma odalisca, contorcer-se sem dó e ficar atirando o pedestal do microfone de um lado para o outro na melhor linha rockstar. Ele não é mais um garoto, é verdade. Uma certa barriguinha finalmente começa a aparecer e o cansaço é evidente – Iggy bebe muita água, se senta e se apoia quando dá, tentando não dar muita bandeira. Mas quando menos se espera, ele levanta de um salto e começa tudo outra vez. Visceral é pouco.

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Aos 62 anos, Iggy Pop continua com forma espantosa e pique de fazer inveja a qualquer garoto

Depois de “Gimme Danger”, Iggy disse ao microfone, ao introduzir “Shake Appeal”: “estou me sentindo sozinho, vamos chamar um pessoal para subir aqui”. Não demorou muito para 80 pessoas pularem no palco, enquanto outras ainda tentavam chegar lá. O tumulto era bem o que Iggy esperava e a anarquia foi bastante celebrada. Na hora de ir embora, obviamente tinha quem não quisesse descer. Na ânsia de conter um fã mais afobado, os seguranças acabaram fazendo com que ele desmaiasse. O rapaz saiu de cena carregado.

Tudo muito rock ‘n’ roll, mas atitude, claro, não é tudo. Ao contrário de Iggy, os Stooges não têm aquela forma de antes e as versões ao vivo soam mais lentas e emboladas, por mais que a banda seja a mesma – Steve Mackay no sax, Scott Asheton na bateria e o guitarrista James Williamson no lugar de Ron Asheton, morto no início do ano (Mike Watt, no baixo, completa o grupo). Além disso, Iggy é o líder inconteste: ele decide na hora o repertório e vai norteando a apresentação.

“Funhouse”, “Skull Ring” e “Johanna” – com Iggy cantando na grade, erguendo a muleta de alguém no ar – também deram o ar da graça, mas foi a saída para o bis que transformou o público em bicho. O cantor posou de cachorro e rolou no chão para defender “I Wanna Be Your Dog”, a música mais celebrada do show, que provocou catarse na plateia.

Iggy voltou encharcado para o palco e com a calça no mínimo 10 centímetros mais baixa do que deveria, cantou “Five Foot One”, “The Passenger” – sucessos de sua carreira solo – e “Death Trip”. De novo na grade, percebeu que a banda tinha ido embora e gritou: “Onde vocês estão? Voltem, porra!”. Era hora da despedida com o hit “Lust for Life”. Cansado, ovacionado, Iggy fingia arrancar pedaços do peito e os jogava para o público, metáfora do que acabara de acontecer. Por fim, foi embora e, a caminho dos bastidores, abaixou totalmente a calça. Ninguém esperava outra coisa.

 Fonte: IG

FOTO DO DIA: Nicole-Scherzinger

novembro 3, 2009

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Nicole-Scherzinger ” ajustando” sua roupa.

 

Fiat 500 chega para integrar o clube do “luxo cult”

novembro 3, 2009
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Modelo traz motor 1.4 16V de 100 cv, com preço partindo de R$ 62.870
 
por THAIS VILLAÇA, enviada especial ao Rio
 
As fabricantes adoram inventar segmentos dentro de outros segmentos para poder dizer que dominam um nicho superespecífico. Agora é a vez do “luxo cult”, que engloba os charmosos Mini Cooper e smart fortwo, criado pela Fiat para encaixar seu mais novo lançamento: o 500 (lê-se Cinquecento).

Com a introdução no mercado brasileiro de carrinhos que se destacam mais pelo conceito geral do que por dados como performance ou nível de equipamentos, o 500 chega para competir com força por ser mais barato e tão ou mais completo que os seus concorrentes.

O Cinquecento foi feito à semelhança do original de 1957

 Confira mais imagens do modelo na galeria.

Seu design chama bastante a atenção à primeira vista por unir linhas modernas com o estilo retrô que remete ao carro lançado em 1957. O modelo foi fabricado até 1975 e retornou às ruas europeias exatos 50 anos após suas estreia, em julho de 2007. O carrinho atual lembra muito o original, com dimensões compactas, linhas arredondadas e superfícies limpas, além de detalhes como os faróis redondos e o logotipo entre os frisos em que fica clara a fonte de inspiração.

Dotado de motor 1.4 16V a gasolina, que gera 100 cv (cavalos) de potência a 6.000 rpm e torque (força) de 13,4 kgfm a 4.250 rpm, o modelo se comporta muito bem nas ruas, com aceleração constante e uniforme, sem trancos ou perda de potência brusca em reduzidas de velocidade.

Uma novidade é a função Sport, disponível em todas as versões, que quando acionada altera o mapeamento da centralina do motor, proporcionando pronta resposta ao comando do acelerador. Além disso, também altera a resposta da direção, deixando-a mais esportiva.

Modelo chega com motor 1.4 16V de 100 cavalos de potência

Isso independentemente da opção de câmbio, que pode ser manual de seis velocidades, que traz engates curtos e precisos, ou automatizado Dualogic com cinco velocidades, cujas trocas podem ser feitas manualmente de modo sequencial por toques na alavanca ou por meio de borboletas atrás do volante, ou totalmente automático. Há ainda a função “kick down”, que reduz a marcha quando o motorista pisa fundo no acelerador, tornando manobras como ultrapassagens mais seguras.

O interior do 500 também segue a mesma lógica do design externo, com elementos arredondados que dão um ar antiquado, porém moderno. O painel combina tecnologia e estilo vintage, agrupando velocímetro, conta-giros e computador de bordo com fácil visualização. São quatro opções de acabamento, sendo duas Sport e duas Lounge, que só diferenciam pelo câmbio Dualogic. 30935

As versões Sport vêm equipadas com direção elétrica, sistema de entretenimento Blue&Me, que combina Bluetooth, que pode ser ativado por botões no volante, e sistema de som com toca-CDs compatível com MP3 e entrada USB, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos, faróis de neblina, rodas de liga leve aro 15, volante com comandos de rádio (na verão Dualogic também oferece os comandos da transmissão) e função Sport para motor e câmbio.

Com a nova alíquota de IPI, carrinho tem preços a partir de R$ 62.870

Como opcionais os modelos podem receber rodas de liga leve com 16 polegadas, teto solar Sky Wind, que permite modular a luminosidade e a ventilação na cabine e que pode ser aberto em sete segundos, retrovisor interno eletrocrômico e bancos de couro, sendo o do motorista com regulagem de altura.

Nas opções Lounge, além dos equipamentos da Sport, há teto fixo de vidro, ar-condicionado automático digital, banco do motorista com regulagem de altura, banco do passageiro com porta-objetos e detalhes cromados. Entre os opcionais, teto Sky Wind, retrovisor interno eletrocrômico, bancos de couro e rodas aro 16 com desenho exclusivo.
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Interior acompanha visual retrô da parte externa do modelo

Um dos quesitos mais trabalhados no 500 é a segurança, com equipamentos normalmente encontrados apenas em categorias superiores. Todas as versões vêm com sete airbags (dois frontais, dois laterais, dois de cortina e um para os joelhos) e freios com sistema ABS (antitravamento), ESP (programa eletrônico de estabilidade), ASR (sistema que controla a tração e evita que o carro “patine”) e Hill Holder (sistema eletrônico que auxilia nas arrancadas do veículo em subida).

A Fiat pretende vender inicialmente entre 250 e 300 unidades, mas está preparada caso a demanda aumente, como aconteceu com os concorrentes. E o 500 tem tudo para trilhar o mesmo caminho de sucesso deles.

FICHA TÉCNICA
Fiat 500

Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, a gasolina, 1.368 cm³ de cilindrada
Potência: 100 cv a 6.000 rpm

Torque: 13,4 kgfm a 4.250 rpm

Direção: elétrica
Câmbio: manual de seis velocidades, ou automatizado Dualogic de cinco velocidades

Suspensão: dianteira tipo McPherson, com rodas independentes, braços oscilantes inferiores a geometria triangular e barra estabilizadora; traseira com rodas semi-independentes e eixo de torção, com barra estabilizadora
Freios: a disco nas quatro rodas, com ABS (antitravamento), ESP (programa eletrônico de estabilidade), ASR (controle de tração) e Hill Holder (sistema eletrônico que auxilia nas arrancadas do veículo em subida)

Dimensões: 3,55 m de comprimento; 1,63 m de largura; 1,49 m de altura; 2,30 m de entreeixos
Peso: 930 kg (mecânico) e R$ 935 kg (Dualogic)

Tanque: 35 litros
Porta-malas: 185 litros (podendo chegar a até 550 litros com o banco traseiro rebatido)
Preços: R$ 62.870 (Sport), R$ 66.930 (Sport Dualogic), R$ 64.900 (Lounge) e R$ 68.970 (Lounge Dulogic)

 

Fonte: Interpress Motor

Fórmula 1: Com patrocínio Itaipava e TNT Energy Drink, Brawn conquista dois títulos em Interlagos

outubro 23, 2009

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Com uma corrida de antecipação, Jenson Button ficou com o primeiro lugar entre os pilotos e a Brawn assegurou a conquista entre os construtores no GP do Brasil
Os carros da Brawn apareceram diferentes para o Grande Prêmio do Brasil. O time fechou um acordo com a Cervejaria Petrópolis para disputar a penúltima etapa da temporada com o patrocínio brasileiro da cerveja Itaipava e TNT Energy Drink. A parceria veio no melhor momento do ano para a equipe: a conquista antecipada dos títulos de pilotos e construtores da Fórmula 1.

Para falar sobre o assunto, o chefe da equipe, Ross Brawn, recebeu os jornalistas para uma coletiva de imprensa na véspera da prova, no Hilton São Paulo Morumbi. “A Fórmula 1 sempre teve suporte do Brasil, é um País cheio de fãs de automobilismo e para nós é importante contar com um patrocínio brasileiro aqui, principalmente pela importância histórica desta corrida”, disse Ross Brawn.

Douglas Costa, gerente de marketing da Cervejaria Petrópolis, destacou a alegria de participar de um momento tão especial da Brawn. “Para nós, é uma satisfação muito grande patrocinar uma equipe que vem se destacando tanto. Estamos aproveitando a oportunidade de associar nossas marcas ao sucesso do time. Um parceria ‘pé-quente’”, afirmou, lembrando que, além dos títulos, a Brawn fez a pole com Rubens Barrichello.DSC00335

Foi também uma chance de ampliar a divulgação da mensagem de consumo responsável “Lugar de piloto é na pista, se beber não dirija”, que já anteriormente ganhou espaço no automobilismo no Brasil. “A questão do consumo responsável é sempre muito bem pensada dentro da estratégia da Cervejaria Petrópolis”, explicou Douglas Costa. A parceria ajudou a Brawn a encerrar muito bem uma temporada surpreendente na F-1.DSC00317

“Para ser sincero, nós não esperávamos tanto sucesso. Soubemos da saída da Honda em dezembro e fizemos um trabalho fantástico este ano. Foi uma experiência excepcional. Já era bom estar presente no grid. Estar por aqui dando a volta por cima é melhor ainda”, revelou Ross Brawn. Os bons resultados reforçaram as conversas da equipe com a Cervejaria Petrópolis para uma eventual parceria em 2010.

Ross Brawn explica que o orçamento para o próximo ano já está quase pronto. “Nossa verba está garantida pelas cotas de televisão, pelos prêmios da FIA e também já temos alguns patrocínios fechados. Só que é preciso mais para ser competitivo e repetir o nível deste ano e vamos continuar trabalhando”, concluiu o chefe de equipe, que alcançou seu 20º título mundial de Fórmula 1.

Veja aqui mais fotos da coletiva

Dinho Leme

Nicole Scherzinger e Slash gravam juntos

outubro 21, 2009

NICOLE & SLASHNicole Scherzinger gravou uma faixa no novo album de Slash.